O Ouro Olímpico não é fácil.

Revisão Histórica dos resultados do Tennis;

2024: Paris

- Quartas
Djoko 2x0 Tsitsipas
Sverev 0x2 Mussetti
Casper Ruud 1x2 Aliassime
Tommy Paul 0x2 Alcaraz

-Semi
Djokovic 2x0 Mussetti
Aliassime 0x2 ALcaraz

- BRONZE  Mussetti x Aliassime

- OURO: Djokovic x Alcaraz

2020: Tokio (jogos de 3 set´s. c disputa de bronze.)

- Quartas:

Djokovic 2x0 Nishikori

Sverev 2x0 JEremy Chardy

Khachanov 2x1 Ugo Humbert

Pabro Carreno Busta 2x0 Medvedev

- Semis

Djokovic 1x2 Sverev

Khachanov 2x0 Carreno Vusta

- BRONZE: Djoko 1x2 CArreno Busta

- OURO  Sverev 2x0 Khachanov (em 2 sets)

2016 Rio de Janeiro/ (jogos de 3 set´s/(final em5). c disputa de bronze.)

- perdeu Juan Martin del Potro. R1

- Quartas:

Juan Martin del Potro 2x0 Roberto Bautista Agut

Nadal 2x1 Thomas Bellucci

Monfils 2x1 Nishikori

Steve Johnson 1x2 Murray

- Semifinais

Juan Martin del Potro 2x1 Nadal

Nishikori 0x2 Murray

- BRONZE  Nadal 1x2 Nishikori

- OURO:  Juan Martin Del Potro 1x3 Murray(5 sets)

https://en.wikipedia.org/wiki/Tennis_at_the_2016_Summer_Olympics_–_Men%27s_singles

2012 Londres  (jogos de 3 set´s/(final em5). c disputa de bronze.)

- Quartas:

Federer 2x0 Isner

Nishikori 0x2 Del Potro

Almagro 0x2 Murray

Tsonga 0x2 Djokovic

- Semifinais:

Federer 2x1 Del Potro (3x6  7x6(7/5)  19x17)

Murray 2x0 Djokovic  (7x5  7x5)

- BRONZE  Del Potro 2x0 Djokovic   (7x5  6x4)

- OURO:  Federer 0x3 Murray 2x6  1x6  4x6 (5 sets)

2008: Pequim (jogos de 3 set´s/(final em5). c disputa de bronze.)

- Quartas:

Federer 0x2 James Blake

Paul Henri Mathieu 0x2 Fernando Gonzales

Monfils 1x2 Djokovic (6x4 1x6 4x6)

Jurgen Melzer 0x2 Nadal 

- Semifinais

James Blake 1x2 Fernando Gonzalez

Djokovic 1x2 Nadal (4x6  6x1  4x6)

- BRONZE  James Blake 0x2 Djokovic (3x6  6x7(4/7))

- OURO   Gonzalez 0x3 Nadal(5 set´s)

2004:Atenas   (jogos de 3 set´s/(final em5). c disputa de bronze.)

Federer perdeu em R2

Guga Kuerten perdeu em R1

Tommy Hass perdeu em R2

Feliciano Lopez perdeu em R3

Juan Carlos Ferrero perdeu em R2

Carlos Moya perdeu em QF

- BRONZE  Taylor Dent 1x2 Gonzalez (4x6 6x2  14x16)

- OURO    Nicolas Massu 3x2 Mardy Fish (5 set´s)

2000: Sydney  (jogos de 3 set´s/(final em5). c disputa de bronze.)

- Quartas:  Kafelnikov 2x0 Guga Kuerten

- BRONZE:  Federer 1x2 Arnauld Di Pasquale

- OURO:  Tommy Haas 2x3 Kafelnikov (em 5 set´s)

1996: Atlanta  (jogos de 3 set´s/(final em5). c disputa de bronze.)

Jogos de três set´s c disputa de Bonze.

- BRONZE: Meligeni 1x2 Leander Paes

- OURO:   Agassi 3x0 Bruguera (em 5 set´s)

1992: Barcelona  (jogos de 5 set´s. com 2 bronzes.)

- Quartas
Marc Rosset 3x1 Emiliano Lopez
Goran Ivanisevic 3x2 Fabrice Santoro
Jaime Oncins 2x3 Andrei Cherkasov
Leonardo Lavalle 0x3 Jordi Arrese

- Semi
Rousset 3x0 Ivanisevic
Andrei Cherkasov 1x3 Arese

- OURO  Rousset 3x1 Arrese

Links:

https://en.wikipedia.org/wiki/Tennis_at_the_2024_Summer_Olympics_–_Men%27s_singles

https://en.wikipedia.org/wiki/Tennis_at_the_2020_Summer_Olympics_–_Men%27s_singles

https://en.wikipedia.org/wiki/Tennis_at_the_2016_Summer_Olympics_–_Men%27s_singles

https://en.wikipedia.org/wiki/Tennis_at_the_2012_Summer_Olympics_–_Men%27s_singles

https://en.wikipedia.org/wiki/Tennis_at_the_2008_Summer_Olympics_–_Men%27s_singles

https://en.wikipedia.org/wiki/Tennis_at_the_2004_Summer_Olympics_–_Men%27s_singles

https://en.wikipedia.org/wiki/Tennis_at_the_2000_Summer_Olympics_–_Men%27s_singles

https://en.wikipedia.org/wiki/Tennis_at_the_1996_Summer_Olympics_–_Men%27s_singles

https://en.wikipedia.org/wiki/Tennis_at_the_1992_Summer_Olympics_–_Men%27s_singles

Vardanega

= = = = Origem e registro do nome VARDANEGA = = = = 

Transcrição do documento do Instituto Heraldico Americano - Brasil;

"Registro Brasonário n° IHA-1255b

Foi só na Idade Média que o uso de sobrenomes foi utilizado. Até aquela época era usado outra forma de identificação como por exemplo, o nome do pai, o lugar de procedência, um apelido, ou até mesmo uma profissão. Com o crescimento da população e consequente documentação, essas formas de identificação se tornaram essesnciais, passando de pai para filho tornando-se assim hereditárias.

O sobrenome italiano VARDANEGA é classificado como sendo de origem toponímica, isto é, derivado do lugar de procedência do portador original, seja uma cidade, vila ou lugar característico geograficamente. Neste caso a família VARDANEGA é oriunda da localidade setentrional de VARDANEGA, cujo nome remonta ao germânico "WARDA", local de observação, posto de vigia, de guarda; com sufixo latino "-ànicus", forma-se o derivado VARDANICUS, que significa sentinela e local de vigia, que se perpetua na denominação do lugarejo e no sobrenome.

A família VARDANEGA é originária de Ossero, na Ilha de Cherso, inscrita naquela nobreza e reconhecida com Decreto Ministerial de 1897. A família é inscrita no Livro de Ouro da Nobreza Italiana e no Elenco Oficial da Nobreza Italiana com o título de Nobre de Ossero (mf.), na pessoa de ERMENEGILDO VARDANEGA, filho de ALESSANDRO, neto de GIOVANNI BAPTISTA VARDANEGA.

Brasão de Armas: De azul, gradeado de ouro, com uma faixa de vermelho, brocante sobre o todo.

Timbre: Um leão de ouro, nascente.

Origem: Itália."

Brasão: (buscado pela internet)

Timbre: (buscado pela internet)

= = = = Pesquisa dos locais de passagem dos VARDANEGA desde Antes da Italia = = = = 

Os registros apontam que os moradores da Contrada Vardanega, na Italia, vieram da Ilha de CRES(Cherso). FAzendo buscas na Internet pela Ilha ou o País/nação que tinha o controle da Ilha achamos uma sequenência de "mudança de mãos";

Austria, Século IV

Sai Império Romano, entra "Bárbaros";

HUNOS, GODOS, LOMBARDOS e VANDALOS.

Depois disso, 

BAVAROS(Oeste da Austria), ESLAVOS e AVAROS

WWI - 1914-1918 (apenas citando p referência)

Yuguslavia - Existência: 1918 a 1992, Reino dos Eslovenos, Servios e Croatas.

WWII - 1939 - 1945 (apenas citando p referência)

Fim da Yugoslávia; 1992

CROACIA(Independente); A partir de 1992.

Ilha de CRES /Cherso:

imagem: Mais ao centro a Ilha de CRES,(bolinha azul) atualizar imagem com setas indicando amigração.

Pesquisar: possiveis anos da chegada de imgigrantes vindo pelo Mar Adriático, da Ilha de CRES(Cherso).

Destino: Possagno / Italia , aos pés do Monte Grappa.

Pesquisar: Papel da comunidade em Guerras, como posto de observação de invasores.

Aqui, na Itália, na localidade chamada "Contrada Vardanega" é que foi cunhado Vardanega como sobrenome.

imagem: Rota de CRES -> VARDANEGA - > Genoa(Porto de Saída da Itália para o Brasil)
Acredita-se que o trajeto de CRES até Veneza tenha sido "direto" por mar.

1877/1878  - Italia -> Brasil

Lista de Vardanega aportados no Brasil:

LUIGI VARDANEGA / LUIS VARDANEGA(nome abrasileirado)

Bento Gonçalves - Rio  Grande do Sul - Brasil

INSERIR Imagem - rota brasil, porto alegre - linha palmeiro.

Imagem: Planta do que era a Linha Palmeiro, com numeração dos lotes.
Em vermelho: Capela São Miguel Arcanjo; escrito apenas SMA na fachada;
Em verde: Lote de LUIGI VARDANEGA

imagem: Google Maps, coma localização da Capela(15/04/2024). Antigo "Lote 09".

Há anotações de que a Linha Palmeiro tinha cerca de 28 km de extensão.
(PESQUISER ESSA INFORMAÇÂO)
(LOCAR TODAS AS IGREJAS DO MAPA)

(página em construção - ultima edição - 15/04/2024)

Links de referência:

https://familiavardanega.wordpress.com/fotos/

https://www.heraldrysinstitute.com/lang/pt/cognomi/Vardanega/idc/874124/

https://clubedeautores.com.br/livro/vardanega-di-olivo-brasil (comprado)

Luigi Vardanega no site abaixo, monte sua linha ascendete:
https://www.familysearch.org/tree/person/sources/LY8Z-WN7

Vardanegas que foram para Agua Verde, REgião de Curitiba/PR:
https://emigrazioneveneta.blogspot.com/2018_04_20_archive.html

Livros a serem buscados:

https://www.traca.com.br/livro/636233/

https://www.esteditora.com.br/ColoniasItalianasDonaIsabeleCondedEu (comprado)

https://www.esteditora.com.br/PovoadoresdaColoniaCaxias?search=Povoadores%20da%20col%C3%B4nia%20Caxias (comprado)

Teatro e política

    É no mínimo singular que não nos questionemos sobre o fato, tão inesperado quanto perturbador, de que o papel de líder político seja, com frequência cada vez maior, assumido por atores do nosso tempo: é o caso de Zelensky na Ucrânia, mas o mesmo aconteceu na Itália com Grillo (eminência parda do Movimento 5 Estrelas) e, antes disso, nos Estados Unidos com Reagan. É certamente possível ver neste fenômeno a evidência do declínio da figura do político profissional e da crescente influência dos meios de comunicação e da propaganda em todos os aspectos da vida social; Contudo, é claro, em qualquer caso, que o que está acontecendo implica uma transformação da relação entre política e verdade, sobre a qual é necessário refletir. Que a política tivesse a ver com a mentira é, de fato, óbvio; mas isto significava simplesmente que o político, para atingir os objetivos que acreditava verdadeiros do seu ponto de vista, podia, sem escrúpulos demasiados, dizer mentiras. 

    O que está se passando diante dos nossos olhos é algo diferente: não se trata mais de usar a mentira para fins políticos, porém, pelo contrário, a mentira tornou-se em si mesma o objetivo da política, ou seja, a política é pura e simplesmente a articulação social da mentira. É, portanto, compreensível que o ator seja hoje necessariamente o paradigma do líder político. Segundo um paradoxo que nos é familiar desde Diderot até Brecht, o bom ator não é, de fato, aquele que se identifica apaixonadamente com seu papel, mas aquele que, com frieza, o mantém à distância, por assim dizer. Ele parecerá tanto mais verdadeiro quanto menos esconder sua mentira. A cena teatral é o lugar de uma operação sobre a verdade e a mentira no qual a verdade é produzida pela exibição da mentira. A cortina é aberta e fechada precisamente para lembrar aos espectadores a irrealidade do que estão vendo. 

    Hoje, o que define a política – que se tornou, como foi dito com eficácia, a forma extrema do espetáculo – é uma inversão sem precedentes da relação teatral entre verdade e mentira, que visa produzir a mentira através de uma operação particular sobre a verdade. A verdade, como pudemos constatar nos últimos três anos, não está, de fato, escondida e permanece facilmente acessível a quem a queira conhecer; mas, se antes - e não apenas no teatro - a verdade era alcançada mostrando-se e desmascarando-se a mentira (veritas patefacit se ipsam et falsum [A verdade revela a si própria e a mentira.]), agora a mentira é produzida, por assim dizer, exibindo-se e desmascarando-se a verdade (daí a importância decisiva da discussão sobre fake news). Se a mentira era um momento no movimento da verdade, agora a verdade só é válida como um momento no movimento da mentira. 

    Nesta situação, o ator está, digamos, em casa, embora, comparado ao paradoxo de Diderot, ele deva, de algum modo, se duplicar. Nenhuma cortina separa mais a cena da realidade, o que – de acordo com um recurso que os diretores modernos tornaram rotineiro, obrigando os espectadores a participarem da peça. – torna-se o próprio teatro. Se o ator Zelensky é tão convincente como líder político, é precisamente porque consegue, sempre e em qualquer lugar, proferir mentiras sem nunca ocultar a verdade, como se esta fosse apenas uma parte inevitável de seu ato. Ele - como a maioria dos líderes dos países da OTAN - não nega o fato dos russos terem conquistado e anexado 20% do território ucraniano (que, aliás, foi abandonado por mais de doze milhões de seus habitantes); nem que sua contra-ofensiva tenha sido um fracasso completo; e nem que, numa situação em que a sobrevivência de seu país depende exclusivamente do financiamento estrangeiro que pode cessar a qualquer momento, nem ele nem a Ucrânia tenham qualquer chance real pela frente. É por isso que, como ator, Zelensky vem da comédia. Ao contrário do herói trágico, que deve sucumbir à realidade dos fatos que não conhecia ou acreditava não serem reais, o personagem cômico nos faz rir porque nunca deixa de exibir a irrealidade e o absurdo de suas próprias ações. No entanto, a Ucrânia, outrora chamada de Pequena Rússia, não é uma cena cômica, e a comédia de Zelensky não poderá escapar de se tornar apenas uma tragédia amarga e muito real. 

19 de janeiro de 2024
Giorgio Agamben